É bem provável que em algum momento alguém já brigou com você, por interromper uma conversa, ter dito que a pessoa estava errada ou algo nesse caminho… Bem, desde pequenos somos ensinados a não questionar determinadas figuras de autoridade… Pais, professores, pessoas mais velhas… Isso é geralmente considerado como ato de respeito a estas pessoas.
Na escola, você geralmente precisava pedir permissão para fazer alguma necessidade biológica básica, como ir ao banheiro ou beber água… Muitas vezes, você foi ensinado que caso não obedecesse ao professor, seus pais ou outra figura de autoridade, uma punição viria; você foi ensinado que adultos sempre estão certos; você foi ensinado que tal atividade desconexa com a realidade de algum modo lhe traria um benefício futuro mesmo você sabendo ser só uma encheção de saco... Mas, em todas as situações, questionar estava fora de opção…
Resumindo, de um modo ou de outro, aprendemos que, determinadas pessoas sempre estão certas e que elas sempre sabem o que é "melhor" para nós, muitas vezes esquecendo de considerar o que realmente queremos…
Mas, e se elas estiverem erradas? E se elas não souberem o que é "certo" ou "melhor" para você?
Se você é um adulto, provavelmente já pensou e se perguntou o que diabos está fazendo da vida… Na verdade, eu tenho 99% de certeza que a maioria das pessoas, não tem a mínima noção do que estão fazendo… Todos só conseguimos esconder bem, e assim, parece que sabemos o que está acontecendo, mesmo estando completamente perdidos e desejando voltar para a infância…
Pensar sobre isso, me faz questionar… Todos nós somos humanos e estamos basicamente na mesma situação… Somos passíveis de erros, não é mesmo? Não é o que é dito a todo momento? Errar não é humano?
E bem, caro leitor… Apesar de a noção popularmente dita que, “errar é humano”... A maioria de nós não acredita nessas palavras, caso contrário, não iremos assumir tão facilmente que determinada pessoa está sempre correta.
Minha teoria para sempre ignoramos o dito popular que “errar é humano” baseia-se nas ações que são demonstradas…
Tenho quase certeza que foram poucos os momentos em sua infância, se é que existiram, onde, você viu uma figura de autoridade, um adulto, pai ou professor cometer um erro e reconhecer que errou… Com isso, talvez, fortalecendo a ideia de que a determinada autoridade sempre estava certa e nunca errava.
E mais, quando você errou, provavelmente a sua punição foi algo bem acentuado, seja fisicamente ou psicologicamente.
Quando eu percebi isso, que a maioria das pessoas não tem a mínima noção do que estão fazendo… Comecei a me perguntar, “e se… esta pessoa estiver errada?”... Afinal de contas, é bem provável que ela não saiba nem sobre a vida dela, imagina sobre a minha…
Ou, e se essa coisa estiver errada?
E se este texto estiver errado?
Bem, somos geralmente repreendidos ao começarmos a questionar as coisas… Como falei antes, se em algum momento você contrariar uma figura de autoridade dizendo que há a possibilidade dela estar errada em um determinado ponto… Sofrerá uma punição.
Isso também vale para a sociedade no geral, ultimamente, tem ficado cada vez mais difícil, criticar e questionar algo sem haver uma enxurrada de adjetivos de cunho negativo apareçam sobre você.
Muitos até vão incentivar que você questione e tudo mais, porém, só até o ponto em que você não questione eles, basta olhar para algumas bolhas da sociedade atual. Se um determinado indivíduo faz alguma crítica a bolha em que está, na maioria das vezes, ele é expurgado e fazem o famoso “cancelamento”...
Chega a ser cômico, ver algumas pessoas que defendem um conceito aleatório de liberdade de expressão que é limitado pelo que elas gostam. Em outras palavras, se alguma coisa; pergunta ou opinião for feita e ela for, levemente, diferente do que a pessoa acredita ser o “certo” automaticamente, a pessoa que levantou a questão, passa a ser adjetivada como: fascista, nazista, comunista, genocida, neoliberal, feminista, machista… E qualquer outra coisa que você encontra de tempos em tempos no em “alta” do Twitter.
Qual o problema com tudo isso?
Bem, esse foi um dos primeiros passos para que sistemas totalitários como nazismo, comunismo e fascismo chegassem ao poder e matassem milhões de pessoas ao redor do mundo no século passado.
Uma população que não questiona e, é obrigada a aceitar todas as coisas que são impostas para ela é perfeita para o lobo mau realizar suas atrocidades.
Um exemplo de atrocidade que em algum momento farei um artigo mais aprofundado sobre, é a China…
Em poucas palavras, em 1980; a China, impôs uma política pública social chamada de “One-child policy”... No bom e velho português… “Política de 1 criança só”.
Essa política pública social, foi instaurada pelo PCC ( Por favor, não se confunda com uma das máfias brasileiras…) Estou falando de outra máfia ainda mais perigosa e poderosa, conhecida como Partido Comunista Chinês.
O PCC ordenou que todos os chineses não tivessem mais do que 1 filho por casal.
Talvez, apenas isso não te assuste.
Digamos que você é um cidadão chinês que teve 1 filho e por acidente terá um segundo... Bem, sinto muito, você pode até ter esse segundo filho, mas o grande irmão cuidará para ele ser assassinado e você, mulher, sofrerá uma castração para que nunca mais tenha filhos.
Em outras palavras, se você tiver um filho além do permitido, este indivíduo que mal chegou ao mudo, será descartado como lixo e você será tratada como animal, onde, vão arrastar você para uma sala suja, e garantiram que você nunca mais “erre”.
Para saber um pouco mais dessa política abominável implantada pelo grupo de mafiosos do Partido Comunista Chinês, recomendo que comece assistindo um documentário chamado de “One-child Policy” disponível no Amazon Prime e existem alguns livros interessantes para aprofundar no assunto.
Mas o que esse exemplo tem a ver com o todo esse artigo?
Bem, ao assistir esse documentário, a criadora e entrevistadora faz uma pergunta para seus pais, avós, tios, tias e pessoas comuns que moram na China (ela também nasceu e cresceu na China, porém, se mudou para os Estados Unidos), a respeito da opinião delas quanto a imposição dessa política.
Por unanimidade, todos eles, até mesmo as mulheres que tiveram seus filhos arrancados à força e viram filhos serem jogados no lixão em sacos plásticos, defenderam o Partido Comunista Chinês, sem nem pensar duas vezes; justificando que as autoridades sabiam o que era melhor para eles.
Muitos, até ficaram com medo de simplesmente estarem aparecendo no documentário, já que, poderia significar estarem questionando a decisão que as autoridades do PCC tomaram no passado.
Bem, na China, se você questiona o PCC ou se sua opinião diferir da que o Partido Comunista Chinês acha certo, você será enviado para um campo de concentração, ops, campo de reeducação e talvez, seus órgãos sejam dados para alguma criança ao redor do mundo.
Para finalizar, sugiro que você passe a questionar todas as coisas. Também peço para que deixe de ser babaca e, caso não queira ou não concorde com a visão do coleguinha xingar ele, seja lá do que for, não é um ganho real na situação. Apenas se retire do lugar ou bloquei a pessoa… Porém, assim como você, por mais idiota que a ideia defendida possa ser, seja a sua ou a da outra pessoa, ainda é direito da pessoa defendê-la. Não queira seguir o exemplo do Partido Comunista Chinês que adora decidir e agir como se soubesse o que é melhor para os cidadãos chineses e utiliza da força e coerção para que suas ordens sejam cumpridas.
Lembre-se, que assim como você pode estar errado, outros também podem. Não aceite tudo de bico calado.
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Escritor: Lucas Garcia
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“Uma sociedade que rouba o indivíduo do produto do seu esforço, ou o escraviza, ou tenta limitar a liberdade de seu intelecto, ou o compele a agir contra seu próprio julgamento racional – uma sociedade que estabelece um conflito entre os seus decretos e as exigências da natureza humana – não é, falando estritamente de uma sociedade, nada mais do que uma massa unida por um regime de quadrilha institucionalizado. Uma sociedade dessas destrói todos os valores da coexistência humana, não tendo nenhuma justificativa possível e representa, não uma fonte de benefícios, mas sim, a ameaça mais mortal à sobrevivência do homem.”
~ A Virtude do Egoísmo; Ayn Rand.
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