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Foto do escritorLucas Garcia

Mudanças Climáticas e a Nova Real Crise

Se existe alguma constante universal, talvez ela seja que o tempo inteiro alguma crise está ameaçando o funcionamento geral da sociedade. Entretanto, particularmente, em 2020 e 2021 a quantidade de problemas grandes, está bem elevada.


A crise política e sanitária do COVID-19 alterou como boa parte da sociedade trabalha. Novas formas de interação emergiram tornando-se uma febre; políticas econômicas falhas, foram mais uma vez aplicadas mostrando sua inutilidade; um expressivo aumento na polarização política; crescimento na adoção de criptomoedas e blockchain...

Atualmente, alguns políticos e especialistas estão concentrados na nova crise, "mudanças climáticas".

Dependendo da sua idade, você já escutou sobre essa crise através dos milhares de outros nomes que nos últimos 200 anos foram motivo de alarde com notícias publicadas em diversos jornais de renome.

Aquecimento global, resfriamento global, destruição da camada de ozônio, superpopulação, aumento no nível do mar, derretimento das geleiras, água do mundo "acabando" e uma série de outros desastres que remetem as teorias malthusianas.

Nos últimos anos e principalmente no pós-pandemia, uma nova crise está sendo desenhada e com o nome "mudanças climáticas" abrangendo todos os outros nomes em um único.


Em nome das "mudanças climáticas", governos de todo o planeta, estão impondo as famosas políticas de carbono 0 na economia. A ideia é impedir construções de novos geradores de carbono, reduzir drasticamente carros que utilizam combustíveis fósseis, alterar a matriz elétrica mundial e criar uma série de outras leis que visam a redução de emissores de carbono.


Honestamente? Gosto muito da ideia de termos uma sociedade que dependa muito mais da eletricidade do que de combustíveis fósseis. Realmente acredito que essa revolução será imensamente benéfica para os seres humanos, porém, sou completamente contrário a toda ideia por trás dessas novas políticas e do alarmismo presente no mainstream.

Tenho essa opinião baseado em diversos fatores, entretanto, abordarei algo que está ocorrendo no mundo inteiro atualmente: uma crise elétrica.


Com as novas políticas que citei, a maioria dos países, decidiram migrar suas matrizes energéticas de combustíveis fósseis como carvão, para opções mais "sustentáveis" como placas solares, energia eólica e gás natural.

Graças a isso, nos últimos anos, houve uma redução na construção de novas usinas.

Ao mesmo tempo, em 2020 a pandemia trouxe uma série de incertezas políticas, sociais e econômicas que influenciaram na redução de construção em infraestrutura capaz de transportar gás natural, por exemplo.

Todos esses fatores, misturados ao aumento na demanda energética pela população, estão criando uma crise de proporções mundiais na produção e consumo de energia.


A China, por exemplo, decidiu descarbonizar sua economia tornando quase um crime a produção de energia utilizando carvão.

OBS: mais de 70% da energia de lá é produzida em usinas de carvão.

Isso, junto as paradas econômicas que os governos obrigaram, o aumento mundial na demanda por gás natural e políticas para conter as "mudanças climáticas"... Estão criando um cenário perfeito para uma enorme derrocada na economia chinesa e mundial.


Aqui está o início do meu problema com todas as novas obrigações impostas por políticos para a migração coercitiva para uma economia "sem carbono". O fato delas serem imposições e não um caminho natural escolhido voluntariamente pelas pessoas, cria buracos como o que está sendo cavado.

Em outras palavras, apesar de a presente crise não estar somente relacionada as políticas impostas do carbono 0, é inegável que existe uma grande contribuição já que diversos países que dependem de carvão, simplesmente, com uma canetada decidiram que não vão mais depender de carvão.


Para se ter uma ideia, na Inglaterra, país que já está aplicando as políticas contra "mudanças climáticas" a algum tempo, uma das desculpas e problemas observados quanto a questão elétrica foi "não tivemos vento o suficiente" e assim a demanda no gás natural aumentou.

Chega a ser hilário o óbvio acontecer.

Como um país inteiro quer depender de coisas inconstantes como vento e sol?


Se permanecermos com a ideia que o governo precisa resolver esse problema, proibindo determinadas formas de gerar eletricidade, incentivando formas que são impossíveis de atender a sociedade como a energia eólica e solar, o problema que enfrentaremos esse ano com a escassez elétrica, não terá comparação com os problemas de mesmo cunho que teremos nos próximo 10 anos, graças as "políticas que supostamente salvaram o planeta das mudanças climáticas".

Lembre-se que essas escolhas ditas "benéficas" para a sociedade, podem matar milhares de pessoas. Apesar de o Brasil estar em uma zona confortável quando o assunto é temperatura, o frio que faz em muitos países do hemisfério norte é aterrorizador. Pessoas dependem do fornecimento de eletricidade para sobreviverem.

De toda forma, isso afeta toda a sociedade. A energia "limpa" proposta por muitos governos, é uma energia que poderá tornar ainda mais caro o preço da eletricidade deixando a vida de todos mais difícil e miserável.


Para mim, a única solução para resolver todos esses problemas é a liberdade das pessoas em escolherem a energia que querem utilizar e a busca pela forma de produção energéticas mais eficiente, limpa e segura, a energia nuclear.



O desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce que oculta a vontade de governá-la.

~ Henry Louis Mencken, Jornalista e Cínico


Escrito por: Lucas Garcia

Revisado por: Emilly Oliveira

Originalmente publicado: lucasgarciajornada.com

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