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Foto do escritorLucas Garcia

Recomendações de livros #1: Jogos Vorazes


“O tratado da Traição nos deu novas leis para garantir a paz e, como uma lembrança anual de que os Dias Escuros jamais deveriam se repetir, também nos deu os Jogos vorazes. As regras dos Jogos Vorazes são simples. Como punição do levante, cada um dos doze distritos deve fornecer uma garota e um garoto - chamados tributos - para participarem. Os vinte e quatro tributos serão aprisionados em uma vasta arena a céu aberto que pode conter qualquer coisa: de um deserto em chamas a um descampado congelado. Por várias semanas os competidores deverão lutar até a morte. O último tributo restante será o vencedor.
(...)
Vejam como levam suas crianças e as sacrificamos, e não há nada que vocês possam fazer a respeito. Se erguerem um dedo, nós destruiremos todos vocês da mesma maneira que destruímos o Distrito Treze”.

(Jogos Vorazes: Livro 1)



E é assim, meus amigos, que nasce uma trilogia incrível de livros e filmes.

Não é segredo para ninguém que a franquia de Jogos Vorazes é bastante famosa, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Todo esse sucesso começou com a adaptação dos livros de Suzanne Collins para o mundo do audiovisual.

É bem provável que você já tenha em algum momento assistido à estes filmes, mas hoje, não estou aqui para falar exatamente dos produtos audiovisuais, mas sim dos livros.


Sim, Jogos Vorazes, além de ter um grande sucesso com os filmes, possui uma fan base gigantesca nos livros. Isso tudo é possível apenas porque Suzanne Collins consegue nos imergir em um universo distópico onde cada detalhe faz com que você sinta medo, horror, desespero, alegria e morte. Sim, essas foram as sensações que tive ao ler o primeiro livro da trilogia.

Não faz muito sentido eu falar que você vai sentir a morte, mas o que quero dizer é que durante a maior parte do livro você conseguirá experienciar a mesma “ansiedade” e “medo” que Katniss Everdeen (Personagem principal da trama) sente durante todos os jogos e mesmo após tudo terminar, você e ela continuam sentindo isso.

Parece algo meio ilógico e tudo mais, porém, eu diria ser algo incrível. Se em seu tempo livre você quer aproveitar uma leitura recheada desses sentimentos, essa é sua oportunidade.

Em todos os 3 livros as coisas que eu mais gosto de apreciar e o que mais me puxa para a história é a maneira que Katniss Everdeen consegue lidar com diversas situações de um modo natural, principalmente quando ela está sob pressão. Além de tudo, a maneira como ela consegue inspirar as pessoas em um ideal, mesmo sendo imposto a ela, é incrível!

Ideal. Eu diria que isso foi o que me inspirou a ler toda a saga e entender um pouco mais do motivo pelo qual todos os personagens queriam lutar no decorrer do livro 2 e 3. E esse motivo, esse ideal, esse princípio existencial é a pura e simples liberdade.

Liberdade, uma busca tão idealista que personagens se dispuseram a morrer por isso.


Katniss Everdeen, o tordo. Não foi um papel que ela realmente queria. Na verdade, ela só veio entender seu papel significativo no livro 3 em uma situação incrível de empoderamento:


“Uma nova sensação começa a germinar dentro de mim. Mas só consigo defini-la quando estou em cima de uma mesa, acenando para me despedir de todas aquelas pessoas que cantavam meu nome com suas vozes roucas. Poder. Tenho uma espécie de poder que jamais soube que possuía. Snow soube disso assim que entreguei aquelas amoras. Plutarch soube quando me resgatou da arena. E Coin sabe agora. Sabe tanto que deve lembrar publicamente seu povo que não sou eu quem está no comando.”

Ela foi a construção desse ideal, ela foi a cara da revolução contra um estado autoritário que não apenas destruiu sua cidade como todo seu distrito.

Creio que uma das frases mais famosas que ficaram registradas ditas pelo tordo contra a capital foi simples e incrível:


“Se queimarmos, você queimará conosco!”.

(Livro 3: A esperança)


Essa frase consegue passar para nós o quanto Katniss Everdeen estava disposta a ir atrás de seu ideal, de realizar o seu papel e cumprir sua missão não apenas para com os vivos, mas com todos os que morreram em prol disso.

Além de tudo isso, se você quer um vilão interessante e levemente diferenciado dos demais e que querendo ou não é parecido com a personagem principal, apresento a você Presidente Coriolanus Snow.

“As coisas que mais amamos, são as que mais nos destroem”.

Querendo ou não o principal vilão dessa saga é uma cobra. Ele mente, manipula, mata e possui até mesmo veneno.

Seu objetivo? Manter a paz. Mas para que a paz seja mantida Katniss Everdeen precisa ser morta. E o que uma simples garota de 17 anos, poderia ter feito contra a figura que representa todo um poder autoritário e que prevalece por 75 anos? Você só descobrirá no livro.


Escritor: Lucas Garcia

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Originalmente publicado: lucasgarciajornada.com


Que o tordo esteja com vocês!


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