Como diria o famoso ditado:
“A primeira impressão é a que fica”
Causar uma boa impressão, na maioria das vezes, é um de nossos principais objetivos ao conhecer uma nova pessoa.
Queremos ficar “bem” na fita. Queremos que a pessoa tenha uma visão positiva sobre nós. Queremos que a pessoa goste de nós.
Mas, e se a tentativa de causar uma boa impressão fizer o oposto disso? E se, enquanto você tenta parecer ser uma pessoa legal, apenas demonstrar que você é um idiota?
Passei alguns meses pensando sobre isso.
Pensando em como todas às vezes que tentei passar uma boa impressão, tudo que senti foi estar sendo mais idiota do que geralmente sou. De algum modo, acredito que fiquei tão preocupado em tentar passar uma boa impressão que simplesmente me perdi em um personagem.
Claro que estou exagerando um pouco, haha, porém, em algum nível é como se estivéssemos tão focados em sermos nós mesmos e fazermos a outra pessoa gostar de nós que esquecemos do óbvio:
Sermos nós mesmos.
Nas minhas reflexões quanto a isso, eu pensei na seguinte coisa:
"Se a pessoa não gostar de mim pelo que normalmente sou, isso significa que vou precisar manter uma personagem que se enquadre nessas expectativas imaginárias que criei. Em outras palavras, o custo mental para fazer isso vai provavelmente superar os benefícios que essa tentativa de criar um personagem traz".
Porém, o que realmente mudou todo o jogo, foi lembrar que tudo isso é coisa da minha cabeça.
Eu estou conhecendo uma pessoa pela primeira vez. Todas as minhas informações que tenho são premeditadas que em algum nível podem até estarem corretas, porém, é impossível eu saber exatamente tudo que uma pessoa vai gostar ou desgostar em outra.
Isso significa que quando estamos tentando causar uma boa impressão mudando a nossa forma de ser, preocupado se a pessoa vai gostar ou não de nós... Estamos assumindo expectativas que não nos pertencem. Assumindo, logo de cara, que nós mesmo não somos bons o suficiente e por isso a outra pessoa não vai gostar de nós.
Foi pensando em ambos os pontos que decidi criar a seguinte regra para mim mesmo desde então:
“Nunca mais tentar causar uma boa impressão”.
Escritor: Lucas Garcia
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