Muitas pessoas se sentem desinteressantes.
Na verdade, quem nunca se sentiu assim? Como se fosse a pessoa mais chata, sem qualidades ou coisas relevantes para serem descobertas? É quase como se fosse o sentimento de não ter nada de "especial" para mostrar ao mundo ou pessoas.
Isso fica pior quando precisamos socializar, formar novas amizades ou até encontrar alguém de forma romântica. De algum modo, nessas situações precisamos chamar a atenção das pessoas. Precisamos mostrar que somos interessantes ou no mínimo bonitos.
Mas, o quão longe podemos ir em busca de sermos mais interessantes?
| O Sentimento de Ser Desinteressante Tem a Mesma Raiz que a Síndrome do Impostor
Humanos tem o maldito costume de se comparar exageradamente.
Para falar a verdade, se comparar com outra pessoa não é de todo ruim. O problema é que até água, bebida em grande quantidade, nos faz mal. O mesmo pensamento deve ser aplicado a qualquer coisa, inclusive a comparação.
No momento em que nos sentimos desinteressantes, deveríamos nos perguntar:
"— Sou desinteressante comparado a quem ou o quê?"
Se compararem o Lucas Garcia ao Elon Musk, Stevens Jobes, J. K. Rolling, Steph King ou qualquer outro nome famoso, principalmente quando se trata de comunicação e escrita, serei uma pessoa completamente desinteressante comparado a eles, certo?
Para falar a verdade sim, mas, não faz sentido eu me comparar a eles em tudo.
Além disso, Mesmo nessa situação, não tem lógica alguma eu ser completamente desinteressante.
| Por Que Nunca Somos Completamente Desinteressantes?
Veja, ao contrário do que muitos pregam, quem realmente decide se somos interessantes ou desinteressante não somos nós. Essa visão de mundo, não nos pertence. Quem realmente decide isso são as pessoas que nos relacionamos ou queremos nos relacionar.
A prova disso é você preferindo ler esse texto ao invés do Harry Potter.
Outro exemplo para contrastar muito bem meu ponto é um chocolate e uma cenoura. Se perguntássemos para qualquer pessoa, o que ela acha mais interessante comer nesse exato momento, um chocolate ou uma cenoura, o que ela escolheria?
A cenoura, de gosto questionável? Ou o chocolate doce e saboroso?
Para essa resposta, tudo vai depender da pessoa interessada. Pode até parecer irreal, mas, em uma escolha como essa, eu ficaria com o gosto questionável da cenoura. Ela é mais interessante para MIM, do que o chocolate doce e saboroso.
Literalmente, a escolha do que é interessante pertence ao interessado.
| Sim, Podemos Ser Relativamente Mais Interessantes
Agora que entendemos que não faz sentido nos compararmos exageradamente com o Elon Musk e boa parte do que faz alguém ser interessante é o interessado, precisamos fazer a nossa parte.
Em outras palavras, fazer as coisas sob o nosso controle.
Tais coisas seguem o caminho do que nós acreditamos ser interessantes e do que a maioria das pessoas acha interessante. De forma mais simplificada, isso se concentra em expandir nossas habilidades, conhecimentos, saúde e até mindset.
Alguns exemplos:
Tendemos a achar pessoas que sabem tocar um instrumento, interessantes;
Tendemos a achar pessoas que conhecem muito sobre um assunto relevante, interessantes;
Tendemos a achar pessoas com aparência saudável mais interessante;
Tendemos a achar pessoas determinadas, interessantes.
Em outras palavras, diversificar nossa bandeja de habilidades, conhecimentos, saúde e até mindset aumenta as chances de outras pessoas nos acharem interessantes. É esse o nosso papel que nós temos nessa história.
Essa é a única parte onde podemos nos crucificar, se, não estivermos correndo atrás dela.
| Finalização e Recomendações
Esse texto foi escrito com o propósito de esclarecer como não faz sentido nos compararmos exageradamente com outras pessoas ao pensarmos se somos interessantes ou não; mostrar como a escolha do que é interessante pertence ao interessado; e o papel que temos em expandir nossas habilidades, conhecimentos, saúde e até mindset
Dito isso, seria incrível saber se esse texto te ajudou de alguma forma.
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Escritor: Lucas Garcia
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